Titanium City, 01 de maio de 2013
Utopia era uma cidade única. Muito arborizada e dotada de um grandioso comércio, por décadas fora considerada a cidade dos sonhos por seus inúmeros habitantes. Misteriosamente, acontecimentos atordoantes tomaram conta da cidade e a mesma amanheceu em ruínas, completamente destruída. Logo, batizada de Titanium, Utopia apresentava um novo cenário, algo realmente muito pertubador aos olhos mortais. Titanium City, a cidade das neblinas constantes, apresentava uma névoa desigual e um grande mistério ao calor da madrugada. Um sobrevivente a todo caos ocorrido a Utopia, relatou ter adormecido e acordado em um tubo, percorreu a cidade e nada avistava, apenas a escuridão mesclada a real alucinação. Estaria ele louco? Seria um dos pacientes do sanatório? O que todos os moradores tinham a certeza era daquele sentimento de transe, como se a cidade adormecesse em outra dimensão. Contam relatos que casais andavam pelas ruas e de repente não mais se viam, eles podiam sentir o cheiro, a presença, outros nem tanto, eles tinham que enfrentar aquelas dores e todo aquele pavor que a cidade se transformava em determinados períodos noturnos. Monstros e criaturas aterrorizantes surgiam e logo, desapareciam. Ao amanhecer, as pessoas caminhavam pelas ruas como se nada tivesse acontencido, elas novamente se olhavam ou tocavam....uma vez dentro da Titanium, nunca mais se conseguia a partida. Seria uma maldição? Experiências? Estariam todos mortos? Prisioneiros? O que aquela carta revelaria?
Uma carta ...
" Um brilho tomava conta de uma pequena sala.
Móveis jogados, corpos mutilados e espalhados pelo chão... aos poucos ia abrindo os olhos, despertando de um estado entorpecido, desconhecendo como fui parar naquele lugar.
Encontrava-me dentro de um tubo, uma substância líquida de cor azul metalizado...
- Como consiguia respirar dentro daquele local fechado?
De repente a porta se abria e toda substância fora derramada. Nenhum som, não tinha viv’alma...
- O que aconteceu aqui? E porquê a sensação de que estaria a ser alvo de uma espécie de experiência?
Quantas dúvidas rondavam em minha memória. Não sabia ao certo qual caminho seguir, apenas alguns instantes tentando recuperar minhas forças. Forças? eu não sentia minhas mãos.
Aos poucos fui caminhando e alcançando algumas peças de roupa sujas de sangue e restos de carne, num ambiente escuro, iluminado apenas pelas luzes de alerta, cercado por corredores, um labirinto coberto de uma plantação obscura...
A brisa soprava na derme, coberto pelos trapos, eu observava algo correndo em minha direção, parecia um vulto negro ou eram vários? um lobo, demônio, dragão, anjo, vampiro, caçador, um homem medieval? o que seriam? alucinações? meus olhos turvos não me deixavam ver aquelas criaturas .... criaturas? uma força batia em meu peito ... fui arremeçado ao longe e fiquei diante de uma luz que me obrigava a cerrar mais os olhos negros e doloridos. Negros? Luz?
- Sol? O que aconteceu com a cidade?
O céu com tons de cinza e um forte brilho nao pareciam mais ser da terra, eu sentia uma forte dor de cabeça que me jogava ao chao, flashes de memória pulsavam : gritos, garras, o brilho dos olhos das criaturas da noite... a morte.
Com grande esforço procurei me arrastar até um aglomerado de vegetação cerrada, camuflando o ambinete escuro dos prédios destruídos e pouco a pouco, os passos das primeiras almas viventes eu observava, com todos os sinais de hostilidade e aniquilação.
- Preciso encontrar um local para descansar.
Ao passar a mão pelo braço, sentia um corpo estranho dentro do meu próprio corpo.
Uma mão tocou em meu ombro, quebrando totalmente o silêncio desde a hora que havia despertado.
- Bem vindo a Titanium City, você mesmo a criou, não recordas? És o primeiro hybridu, um mutante forte e poderoso, uma linhagem pura de Corvinus, não sabes nem quem és?! Bem, isso será divertido ...
A criatura se afastou soltando uma ruidosa gargalhada e logo desapareceu no meio da escuridão.
Ainda atordoado, encontrei uma pequena cave abandonada e caí novamente no sono ".
O que terá acontecido em Titanium City?
Por que motivo a cidade se encontra em estado de completo caos? Os corpos mutilados... as memórias, as dores...
::. Bem vindos a Titanium City - Utopia UnderWorld... onde os seus sonhos se tornarão o seu pior pesadelo! .::
------
Por Anjodd Adamski e Leticia Riddler (Uma carta)
Angel Megadon (introdução)
Utopia era uma cidade única. Muito arborizada e dotada de um grandioso comércio, por décadas fora considerada a cidade dos sonhos por seus inúmeros habitantes. Misteriosamente, acontecimentos atordoantes tomaram conta da cidade e a mesma amanheceu em ruínas, completamente destruída. Logo, batizada de Titanium, Utopia apresentava um novo cenário, algo realmente muito pertubador aos olhos mortais. Titanium City, a cidade das neblinas constantes, apresentava uma névoa desigual e um grande mistério ao calor da madrugada. Um sobrevivente a todo caos ocorrido a Utopia, relatou ter adormecido e acordado em um tubo, percorreu a cidade e nada avistava, apenas a escuridão mesclada a real alucinação. Estaria ele louco? Seria um dos pacientes do sanatório? O que todos os moradores tinham a certeza era daquele sentimento de transe, como se a cidade adormecesse em outra dimensão. Contam relatos que casais andavam pelas ruas e de repente não mais se viam, eles podiam sentir o cheiro, a presença, outros nem tanto, eles tinham que enfrentar aquelas dores e todo aquele pavor que a cidade se transformava em determinados períodos noturnos. Monstros e criaturas aterrorizantes surgiam e logo, desapareciam. Ao amanhecer, as pessoas caminhavam pelas ruas como se nada tivesse acontencido, elas novamente se olhavam ou tocavam....uma vez dentro da Titanium, nunca mais se conseguia a partida. Seria uma maldição? Experiências? Estariam todos mortos? Prisioneiros? O que aquela carta revelaria?
Uma carta ...
" Um brilho tomava conta de uma pequena sala.
Móveis jogados, corpos mutilados e espalhados pelo chão... aos poucos ia abrindo os olhos, despertando de um estado entorpecido, desconhecendo como fui parar naquele lugar.
Encontrava-me dentro de um tubo, uma substância líquida de cor azul metalizado...
- Como consiguia respirar dentro daquele local fechado?
De repente a porta se abria e toda substância fora derramada. Nenhum som, não tinha viv’alma...
- O que aconteceu aqui? E porquê a sensação de que estaria a ser alvo de uma espécie de experiência?
Quantas dúvidas rondavam em minha memória. Não sabia ao certo qual caminho seguir, apenas alguns instantes tentando recuperar minhas forças. Forças? eu não sentia minhas mãos.
Aos poucos fui caminhando e alcançando algumas peças de roupa sujas de sangue e restos de carne, num ambiente escuro, iluminado apenas pelas luzes de alerta, cercado por corredores, um labirinto coberto de uma plantação obscura...
A brisa soprava na derme, coberto pelos trapos, eu observava algo correndo em minha direção, parecia um vulto negro ou eram vários? um lobo, demônio, dragão, anjo, vampiro, caçador, um homem medieval? o que seriam? alucinações? meus olhos turvos não me deixavam ver aquelas criaturas .... criaturas? uma força batia em meu peito ... fui arremeçado ao longe e fiquei diante de uma luz que me obrigava a cerrar mais os olhos negros e doloridos. Negros? Luz?
- Sol? O que aconteceu com a cidade?
O céu com tons de cinza e um forte brilho nao pareciam mais ser da terra, eu sentia uma forte dor de cabeça que me jogava ao chao, flashes de memória pulsavam : gritos, garras, o brilho dos olhos das criaturas da noite... a morte.
Com grande esforço procurei me arrastar até um aglomerado de vegetação cerrada, camuflando o ambinete escuro dos prédios destruídos e pouco a pouco, os passos das primeiras almas viventes eu observava, com todos os sinais de hostilidade e aniquilação.
- Preciso encontrar um local para descansar.
Ao passar a mão pelo braço, sentia um corpo estranho dentro do meu próprio corpo.
Uma mão tocou em meu ombro, quebrando totalmente o silêncio desde a hora que havia despertado.
- Bem vindo a Titanium City, você mesmo a criou, não recordas? És o primeiro hybridu, um mutante forte e poderoso, uma linhagem pura de Corvinus, não sabes nem quem és?! Bem, isso será divertido ...
A criatura se afastou soltando uma ruidosa gargalhada e logo desapareceu no meio da escuridão.
Ainda atordoado, encontrei uma pequena cave abandonada e caí novamente no sono ".
O que terá acontecido em Titanium City?
Por que motivo a cidade se encontra em estado de completo caos? Os corpos mutilados... as memórias, as dores...
::. Bem vindos a Titanium City - Utopia UnderWorld... onde os seus sonhos se tornarão o seu pior pesadelo! .::
------
Por Anjodd Adamski e Leticia Riddler (Uma carta)
Angel Megadon (introdução)
▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧
Crônica em 07.07.2013
Por: Lucas Riddler Quan
Crônica - O Navio Fantasma - Reapers/Utopia - 07/07/2013 (VENCEDORES DO DESAFIO)
╬DESAFIO RPG PROPOSTO NO DIA 04.07.2013╬
MATÉRIA DO DESAFIO PROPOSTO:
http://utopiaunderworld-titaniumcity.blogspot.com.br/2013/07/desafio-rpg-das-racas-brincadeira-de.html
☛ O TEMA ERA: UM NAVIO FANTASMA.
☛ OBJETIVO: EXPLORAR O NAVIO RECEM CHEGADO A CIDADE
╬ VENCEDORES╬ :
☛ VENCEDORES: RAÇA REAPERS
☛ PRÊMIO 5000 XPS AOS PARTICPANTES + 1000 XPS AO CRONISTA
☛ AUTOR DA CRÔNICA: Lucas Riddler Quan (ulisseslukas.quan)
☛ Participantes do RP:
Lucas Riddler Quan (ulisseslukas.quan)
Letícia Riddler Quan (leticia.riddler)
☛ Trilha Sonora:
http://www.youtube.com/watch?v=4ifTjdKrTPw
Citação:
"Well, Grim Reapers, that' s what they do, right, schlep souls?"
Crônica - O Navio Fantasma - Reapers/Utopia - 07/07/2013
Titulo: “Um Cais, dois ceifadores e inúmeras almas”
Entre as luzes e as trevas que recaiem sobre a cidade, em um beco de um
bairro que já foi de classe alta, mas que hoje nada em degradação, Lucas
e Bleed andam ceifando as almas pelas ruas escuras, frias e
abandonadas, sobrevoando sobre as plantas mortas e flores ressequidas,
bem do lado de um rio poluído e de águas imundas, proximo às docas do
porto, de onde sai um denso nevoeiro pútrido que recobre toda a cidade.
O céu também não deixava a desejar em seu terror quase nefasto,
iluminando as ruelas com relâmpagos e sonoros trovões, deixando claro
que logo uma imensa tempestade iria cair em Titanium City.
Quando estavam já nas docas com suas foices em punho, escutam um
estrondo vindo do cais do porto, madeiras sendo dilaceradas e a agitação
das aguas recobrindo as margens.
Sem saber do que se tratava e despertos pela curiosidade, adentram ao
cais e se deparam com a imagem catastrófica de um imponente barco de
velas, que desgovernado e em alta velocidade rebentou com as paredes do
cais, causando uma grande destruição no porto da cidade.
Nem o pequeno casebre do Sr. Walt, o "mirim" de Titanium, havia sobrevivido à colisão!
Não só a curiosidade e o estrondo atraíam os ceifadores ao local. Bleed e
Lucas foram chamados também pelas vozes das almas que aguardavam serem
ceifadas no porão do navio.
No entanto, e já dentro da embarcação, se deram conta do tamanho do
estrago feito, não só pelo choque da nau com o cais do porto como também
da criatura que por ali passou.
O cheiro do medo e pavor estava impregnado por todo o ambiente, poças de
sangue, marcas de mãos ensaguentadas, locais com marcas de luta contra
algo muito maior e mais imponente que um simples humano. Sinais de uma
onda de terror espalhados por todos os cantos que os olhos poderiam
contemplar.
Agora, a curiosidade não era apenas saber o que o navio continha, mas também quem ou o quê poderia ter passado por ele.
Cheios de questionamentos, colocam mãos à obra, afinal era exatamente
por isso que ambos estavam lá: para colher as almas que gritavam
incessantemente.
Passando os corredores, em direção ao porão, de onde entoavam as vozes,
deparam-se com um amontoado de ossos, crânios, ossaduras humanas
acumuladas numa das extremidades.
Bleed, de imediato, põe em prática as suas funções. Diante de tais
provas, indubitavelmente, seria dada a redenção, afinal, todos eles
foram pegos por algo bem mais forte e poderoso, não lhes permitindo
sequer a chance de defesa.
Para surpresa de ambos, do outro lado do cómodo jaz um corpo, ainda com carne, mesmo que em estado debilitado..
O que quer que seja, passou pelo navio há apenas algumas horas, embora,
naquele momento, nada tenha sobrado, que não seja, morte, destruição,
algumas ratazanas e uma mão cheia de insetos.
Após examinarem o corpo mutilado e também, desse, ceifarem a alma, dão
uma última vistoria ao navio em busca de pistas ou provas sobre a
autoria de tal massacre, levando-os até à cabine do comandante,.
O cómodo estava vazio, restando apenas uma mesa, uma cadeira e, em cima da mesa, uma folha de papel com alguns dizeres:
...Um brilho tomava conta de uma pequena sala. Móveis jogados, corpos mutilados e espalhados pelo chão... aos poucos ia abrindo os olhos, despertando de um estado entorpecido, desconhecendo como fui parar naquele lugar..."
(carta na integra: Uma Carta - Titanium City - Utopia Underworld 2013 )
=================
Uma carta ...
" Um brilho tomava conta de uma pequena sala.
Móveis jogados, corpos mutilados e espalhados pelo chão... aos poucos ia
abrindo os olhos, despertando de um estado entorpecido, desconhecendo
como fui parar naquele lugar.
Encontrava-me dentro de um tubo, uma substância líquida de cor azul metalizado...
- Como consiguia respirar dentro daquele local fechado?
De repente a porta se abria e toda substância fora derramada. Nenhum som, não tinha viv’alma...
- O que aconteceu aqui? E porquê a sensação de que estaria a ser alvo de uma espécie de experiência?
Quantas dúvidas rondavam em minha memória. Não sabia ao certo qual
caminho seguir, apenas alguns instantes tentando recuperar minhas
forças. Forças? eu não sentia minhas mãos.
Aos poucos fui caminhando e alcançando algumas peças de roupa sujas
de sangue e restos de carne, num ambiente escuro, iluminado apenas pelas
luzes de alerta, cercado por corredores, um labirinto coberto de uma
plantação obscura...
A brisa soprava na derme, coberto pelos trapos, eu observava algo
correndo em minha direção, parecia um vulto negro ou eram vários? um
lobo, demônio, dragão, anjo, vampiro, caçador, um homem medieval? o que
seriam? alucinações? meus olhos turvos não me deixavam ver aquelas
criaturas .... criaturas? uma força batia em meu peito ... fui
arremeçado ao longe e fiquei diante de uma luz que me obrigava a cerrar
mais os olhos negros e doloridos. Negros? Luz?
- Sol? O que aconteceu com a cidade?
O céu com tons de cinza e um forte brilho nao pareciam mais ser da
terra, eu sentia uma forte dor de cabeça que me jogava ao chao, flashes
de memória pulsavam : gritos, garras, o brilho dos olhos das criaturas
da noite... a morte.
Com grande esforço procurei me arrastar até um aglomerado de
vegetação cerrada, camuflando o ambinete escuro dos prédios destruídos e
pouco a pouco, os passos das primeiras almas viventes eu observava, com
todos os sinais de hostilidade e aniquilação.
- Preciso encontrar um local para descansar.
Ao passar a mão pelo braço, sentia um corpo estranho dentro do meu próprio corpo.
Uma mão tocou em meu ombro, quebrando totalmente o silêncio desde a hora que havia despertado.
- Bem vindo a Titanium City, você mesmo a criou, não recordas? És o
primeiro hybridu, um mutante forte e poderoso, uma linhagem pura de
Corvinus, não sabes nem quem és?! Bem, isso será divertido ...
A criatura se afastou soltando uma ruidosa gargalhada e logo desapareceu no meio da escuridão.
Ainda atordoado, encontrei uma pequena cave abandonada e caí novamente no sono ".
=================
Lucas lê a carta e comenta com a sua companheira que agora terão em mãos uma pista sobre quem seria o autor das inúmeras mortes. Dobrando a folha de papel e colocando-a no bolso, faz-.se acompanhar de Bleed para o exterior do navio, lembrando que logo o local estará inundado de olhares curiosos e especulativos.
Lucas lê a carta e comenta com a sua companheira que agora terão em mãos uma pista sobre quem seria o autor das inúmeras mortes. Dobrando a folha de papel e colocando-a no bolso, faz-.se acompanhar de Bleed para o exterior do navio, lembrando que logo o local estará inundado de olhares curiosos e especulativos.
Mas uma certeza carregam com essa nova ameaça:
É HORA DA COLHEITA!
Um cais, dois ceifadores e inúmeras almas
Crônica - O Navio Fantasma:
Lucas Riddler Quan (ulisseslukas.quan)
Revisada por: Letícia Riddler Quan (leticia.riddler)
▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧
Crônica em 30.07.2013
Por Gaia Mystiere
◑◑◑ ABRE-CAMINHO LUA NOVA ◐◐◐
Em meio àquela escuridão, em meio a uma densa floresta, em meio a toda
aquela fumaça que parecia brotar de cada folha seca que brigava contra o
vento para que pudesse repousar no solo, andava cautelosamente,
cuidando para que o "crack crack" do seu andar nas folhas não chamassem
qualquer atenção. Caminhava furtivamente, para que não fosse
surpreendido.
Sua respiração ficava perceptivelmente mais ofegante nesses momentos, e mesmo depois de anos de caminhada ainda sentia seu coração palpitar acelerado enquanto desbravava um novo local, enquanto tentava identificar o odor novo que farejava, em que aguçava os seus ouvidos para que pudesse identificar cada novo som ou qualquer sinal de aviso. Sentir a Wyrm não era apenas a missão que acreditava ter recebido como seu presente, era sua paixão.
Ainda estava na floresta, mas podia sentir o cheiro de poeira de cimento. Estava certo que estava próximo a uma cidade. Porém não era o cimento que guiava o Peregrino. Algo mais forte fazia suas patas andarem por si. Era preciso controle para que não saísse em disparada. O cheiro das águas ficava mais forte conforme andava, e isso dificultava ainda mais.
Ao conseguir avistar a primeira construção, paralisou, e por alguns minutos ficou apenas observando. Seus olhos viam apenas destruição, caos. Nada além disso. Seus olhos viam apenas a total devastação de mais um pedaço de sua mãe Gaia. Mas seu coração e seu instinto sabiam que tinha mais. Aquilo não era o fim.
Se aproximava cada vez mais lentamente e atento do porto. As águas ainda estavam agitadas depois do choque da embarcação. Mas, fora as águas, tudo parecia calmo e silencioso.
O cheiro que procurava ficou claro e intenso nesse momento. Sangue! Nitidamente sangue! O que sentia e o que depois vira, não era algo que resultasse de um acidente, por mais catastófrico que pudesse ter sido. Algo mais forte e poderoso passara por ali, e talvez estaria por ali. Fechou seus olhos por uns momentos. Tentava se conectar por inteiro naquela terra. Podia sentir algo e podia sentir o chamado de Gaia mesmo em meio aquela cena de massacre.
Como se voltasse de um transe, abriu novamente os olhos e voltou para as sombras. Algo forte o chamou e pôde, após algumas esquinas atravessadas, parar em frente a uma antiga construção de madeira. O local parecia vazio e as madeiras apodreciam. Mas era ali... ele podia sentir seu corpo e seu espírito se carregando da energia que o local emanava. Como poderia ainda estar vazio? Como não estava sendo cuidado? A destruição, os lacaios da Wyrm, passaram por ali mas mantiveram aquele local intacto ou não o descobriram?
Não tinha dúvidas de sua missão. Voltou a floresta rapidamente. Agora dava liberdade para que suas patas corressem. Talvez não tivesse muito tempo. Não tinha mais o que pensar. Deveria anunciar suas descobertas e algumas de suas preocupação. Algumas! O temor de uma possível presença de espirais tão próximo aquele abençoado caern ainda intacto fazia suas espinhas gelarem. Preferiria nem tocar no assunto, embora soubesse que deveria avisar com enfâse o perigo.
Os Garou tem o dever de cuidar, preservar e zelar por Gaia. Esse era um chamado para retomarem seu espaço naquela cidade.
O reconhecido Peregrino Silencioso entre a Nação Garou, Abre-Caminho Lua Nova, grande conhecedor das trilhas do mundo físico e do mundo espiritual, grande mensageiro Garou e grande conhecedor, de volta a floresta que guiou seu caminho até aquela cidade, usou de sua resistência de mensageiro e correu por 3 longos dias e 3 longas noites, até que toda sua energia findasse, sem achar um fim, sem achar uma saída. Ele estava preso em meio aquele emaranhado de troncos e fumaça.
Um longo uivo pôde ser ouvido em meio a floresta: Ahoooooooo!
Era um chamado que precisava ser ouvido.
Após o uivo nada mais se soube do Peregrino. Tudo novamente silenciou!
✎ Crônica por Gaia Mystiere
✐ NPC - Abre-Caminho Lua Nova - Ragabash - Peregrinos Silenciosos
Sua respiração ficava perceptivelmente mais ofegante nesses momentos, e mesmo depois de anos de caminhada ainda sentia seu coração palpitar acelerado enquanto desbravava um novo local, enquanto tentava identificar o odor novo que farejava, em que aguçava os seus ouvidos para que pudesse identificar cada novo som ou qualquer sinal de aviso. Sentir a Wyrm não era apenas a missão que acreditava ter recebido como seu presente, era sua paixão.
Ainda estava na floresta, mas podia sentir o cheiro de poeira de cimento. Estava certo que estava próximo a uma cidade. Porém não era o cimento que guiava o Peregrino. Algo mais forte fazia suas patas andarem por si. Era preciso controle para que não saísse em disparada. O cheiro das águas ficava mais forte conforme andava, e isso dificultava ainda mais.
Ao conseguir avistar a primeira construção, paralisou, e por alguns minutos ficou apenas observando. Seus olhos viam apenas destruição, caos. Nada além disso. Seus olhos viam apenas a total devastação de mais um pedaço de sua mãe Gaia. Mas seu coração e seu instinto sabiam que tinha mais. Aquilo não era o fim.
Se aproximava cada vez mais lentamente e atento do porto. As águas ainda estavam agitadas depois do choque da embarcação. Mas, fora as águas, tudo parecia calmo e silencioso.
O cheiro que procurava ficou claro e intenso nesse momento. Sangue! Nitidamente sangue! O que sentia e o que depois vira, não era algo que resultasse de um acidente, por mais catastófrico que pudesse ter sido. Algo mais forte e poderoso passara por ali, e talvez estaria por ali. Fechou seus olhos por uns momentos. Tentava se conectar por inteiro naquela terra. Podia sentir algo e podia sentir o chamado de Gaia mesmo em meio aquela cena de massacre.
Como se voltasse de um transe, abriu novamente os olhos e voltou para as sombras. Algo forte o chamou e pôde, após algumas esquinas atravessadas, parar em frente a uma antiga construção de madeira. O local parecia vazio e as madeiras apodreciam. Mas era ali... ele podia sentir seu corpo e seu espírito se carregando da energia que o local emanava. Como poderia ainda estar vazio? Como não estava sendo cuidado? A destruição, os lacaios da Wyrm, passaram por ali mas mantiveram aquele local intacto ou não o descobriram?
Não tinha dúvidas de sua missão. Voltou a floresta rapidamente. Agora dava liberdade para que suas patas corressem. Talvez não tivesse muito tempo. Não tinha mais o que pensar. Deveria anunciar suas descobertas e algumas de suas preocupação. Algumas! O temor de uma possível presença de espirais tão próximo aquele abençoado caern ainda intacto fazia suas espinhas gelarem. Preferiria nem tocar no assunto, embora soubesse que deveria avisar com enfâse o perigo.
Os Garou tem o dever de cuidar, preservar e zelar por Gaia. Esse era um chamado para retomarem seu espaço naquela cidade.
O reconhecido Peregrino Silencioso entre a Nação Garou, Abre-Caminho Lua Nova, grande conhecedor das trilhas do mundo físico e do mundo espiritual, grande mensageiro Garou e grande conhecedor, de volta a floresta que guiou seu caminho até aquela cidade, usou de sua resistência de mensageiro e correu por 3 longos dias e 3 longas noites, até que toda sua energia findasse, sem achar um fim, sem achar uma saída. Ele estava preso em meio aquele emaranhado de troncos e fumaça.
Um longo uivo pôde ser ouvido em meio a floresta: Ahoooooooo!
Era um chamado que precisava ser ouvido.
Após o uivo nada mais se soube do Peregrino. Tudo novamente silenciou!
✎ Crônica por Gaia Mystiere
✐ NPC - Abre-Caminho Lua Nova - Ragabash - Peregrinos Silenciosos
▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧
Crônica em 08.08.2013
Por Manuella Adder - Lycans
★ 'Redemption Asylum' ★
O ano era 1946 e a guerra havia terminado a pouco tempo, o numero de
pessoas com problemas mentais em decorrência de traumas aumentava
consideravelmente. Não havia outra opção viável para a cidade, a não ser
ter seu próprio manicômio.
Uma grande propriedade do governo estava abandonada a muito tempo, era a maior construção da cidade e havia sido desapropriada
logo no inicio da segunda grande guerra. Após uma reunião, a portas
fechadas, com a presença dos governantes locais, ficou decidido que ali
seria inaugurado o Redemption Asylum.
As coisas corriam
com certa 'normalidade' no local, (se é que pode-se dizer que alguma
coisa é 'normal' em um lugar para abrigar loucos) até que chegou o Dr.
Adan Lawrance.
Um renomado medico psiquiatra, conhecido por seus
meios revolucionários de tratamento. O que não se sabia, ainda, é que
por trás da mascara de medico conceituado, se escondia um ser capaz de
monstruosidades.
O que os poderosos da cidade não sabiam era que naquele lugar especifico, havia uma grande concentração de poder.
A causa disso? Um vórtice natural que podia ser usado por qualquer tipo
de ser sobrenatural. Um poder que servia tanto para o bem, como para o
mal, dependendo de quem o usasse. Adan sabia disso, mas ele não era o
único em busca de tal meio de poder tão descomunal.
Os
primeiros a chegarem ali foram os Lycans. Travestidos de enfermeiros,
eles tentaram a custo de suas próprias vidas manter o local intacto,
para assim não haver desequilíbrio de poder.
Vampiros
também estavam ali, mas esses entravam como loucos. Sob essa mascara,
era mais fácil para eles andarem pelos corredores no cair da noite, se
esconderem nos porões durante o dia, ou mesmo tomar tanto sangue humano
quanto lhes fossem necessários, usando os outros pacientes como
alimento.
Foi nesse contexto que chegou Adan e sua legião
de ajudantes. Os demônios haviam chegado para sacrificar todos que
entrassem em sua missão de tomar o meio de poder para si.
Anjos e Reapers resolveram interferir nos planos dos demônios e com isso
não deixar que fosse instaurado o inferno na Terra.
Uma enorme batalha silenciosa se iniciou naquele local. Demônios,
Lycans, Anjos, Reapers, Vampiros, disputavam o lugar, cada um com uma
missão, cada grupo com um poder e uma ideia do que fazer com todo o
poder que poderiam receber.
Os humanos que estavam ali
para tratamento, sofriam toda a sorte de torturas físicas e psicológicas
dos seres das Trevas, mas por outro lado tinham a ajuda dos mais
benevolentes.
Um dia, apos o Dr Adan tentar fazer do local
um Feudo Infernal, aquele poder a muito acumulado simplesmente varreu
quase todos do local, destruindo seres e pessoas, dizimando carne, pele e
sangue. Alguns conseguiram fugir antes do 'cataclisma' de poder
ocorrido.
Infelizmente as almas dos humanos ficaram retidas
ali, sem que pudessem ir para o Céu ou o Inferno. Todas as centenas de
almas de ex pacientes estão trancafiadas ali, assombrando o lugar, sem
perdão, sem redenção. Simplesmente vagando ali por toda a eternidade.
Ainda hoje alguns jovens se aventuram a entrar no local para fazer
baderna, beber, usar drogas, transar ou simplesmente por uma curiosidade
mórbida de conhecer o local fechado a tanto tempo. Eles invadem,
brincam, riem, comem, bebem, sem perceber que ali será o ultimo lugar
que eles vão ver.
Quem entra no Redenption Asylum, não sai do mesmo
jeito que entrou. Você ate pode sair de lá, mas ele nunca sai de você.
Quem entra no Redenption Asylum e desaparece em seus corredores esta
fadado a reviver o pior dia de sua vida para sempre. O dia de sua
trágica e torturante morte. E é assim ate hoje e eu acho que vai ser
assim para sempre e sempre. Sem inicio ou fim, apenas um circulo
inquebrável, se repetindo e repetindo.
O poder que ali está
contido, ficou maior devido as magias evocadas por tantos seres de luz e
trevas. Aquele poder é temperamental, ele escolhe quem pode entrar e
sair. A impressão é que ele sabe exatamente como não levantar suspeitas.
Tantas pessoas já desapareceram ali e nunca, nenhum corpo foi
encontrado, eles evaporam como uma gota de agua no sol, sem rastro, sem
pista. Alguns conseguem entrar e sair, sem consequências, isso para mim
ainda é inexplicável.
E agora deve estar se perguntando
como eu sei disso tudo, com tantos detalhes e eu te asseguro que o que
contei aqui não é nem uma pequena parte do que eu poderia me lembrar
daquele tempo.
Vou te explicar porque sei tanto... Eu sou um dos
Lycans que trabalhavam ali. Consegui sair por pura sorte, antes que as
portas dimensionais se fechassem. Hoje eu vivo nas cercanias do
manicômio, sempre esperando uma oportunidade, um feitiço, um rasgo na
Umbra, qualquer coisa que me faça voltar em segurança lá para dentro.
Então criança-lobo, escute bem o que eu vou te dizer agora:
Nunca, em tempo algum e por nenhum motivo entre naquele lugar, ele tem vida própria e não gosta de ser incomodado...
Cronica por:
Manuella Adder
▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧▧
Crônica em 23.08.2013
Por Kayla Pearl. - Infernais
QUARENTENA
Roxy
caminhava pela rua principal de Titanium sossegadamente, fumando um
cigarro matinal. Poucas pessoas tinham coragem de andar pelas ruas
depois que a notícia sobre o vírus mortal tinham estampado as capas de
jornais e revistas.
Haviam militares por todos os lados. A cidade estava em quarentena, completamente isolada do resto do mundo. Ninguém entrava e ninguém saía sem a ordem dos militares.
Uma quantidade grande de soldados guardava um luxuoso trailler onde um cientista renomado, o Dr. David Lawrence, se hospedava. Diziam que ele estava lá para pesquisar sobre o vírus e garantir que aquele vírus não virasse uma ameça a raça humana. Mas o mais interessante era que que este cientista é filho do antigo Diretor do Asylum, o Dr. Adam Lawrence.
Roxy termina o cigarro e coloca a máscara no rosto. Ela era obviamente imune ao vírus, uma vez que não era humana, mas precisava se passar por uma pessoa normal.
A infernal tinha conseguido um emprego como fotógrafa e jornalista no jornal da cidade. Não tinha sido muito difícil, uma vez que estava difícil encontrar pessoas dispostas a sair na rua fotografando cadáveres e se expondo ao vírus, que ninguém ainda tinha certeza de como ele era transmitido. O novo emprego permitia que Roxy descobrisse mais sobre o tal vírus sem que suspeitassem de suas reais intenções.
Antes de ir para o trabalho Roxy costumava tomar um café na padaria que ficava ao lado do Jornal. Ela tentava manter suas rotinas o mais humanas possíveis.
Roxy tomava o seu café e fingia ler o jornal, mas sua atenção estava concentrada na conversa de um grupo de jovens meio bêbados que tomavam shots de cachaça como café da manhã. Um deles comentava que um tal de Sr. Dagoberto também estava com o tal vírus, praticamente à beira da morte. Os outros jovens lamentavam a notícia, pois ele era um dos cidadãos mais velhos de Titanium. Um outro fez piada; dizendo que ao menos ele não ficaria louco, pois já era, já até tinha sido paciente do Asylum, depois que voltou da guerra e tentou matar sua esposa.
Toda essa conversa deixou Roxy muito interessada. Ela abandonou o café e o jornal e foi pesquisar onde o Sr. Dagoberto morava para entrevistá-lo. Era uma oportunidade de ouro poder conversar com alguém que já tinha estado dentro daquela casa de loucos.
Roxy foi recebida com uma certa desconfiança pela filha do Sr. Dagoberto, mas ele, ouvindo a conversa do quarto, falou para a filha que deixasse a jornalista entrar.
O quarto do velho veterano de guerra tinha um cheiro pútrido de carne em decomposição, a aparência dele também não era das melhores, mas Roxy já tinha visto coisas piores em seus muitos séculos de vida. Ela puxou uma cadeira e sentou perto da cama. O homem logo de cara notou uma tatuagem no ombro de Roxy e pediu que a filha os deixassem a sós.
Roxy começa fazendo algumas perguntas genéricas até perguntar se ele sabe que estão pensando em reabrir o Asylum da cidade para abrigar as pessoas contaminadas pelo vírus que apresentam como sintoma a loucura. Dagoberto diz que espera que isso não aconteça. Ele diz que muito do que viveu lá acabou esquecendo por causa da medicação forte que tomava diariamente, mas que ainda guardava algumas lembranças perturbadoras do lugar. Diz que viu coisas que ninguém acreditaria se ele contasse. A memória mais vivida que ele tinha era do Dr. Adan Lawrence, o diretor do Asylum. Ele diz que o médico costumava fazer experiências bizarras com os loucos, alegando que tentava encontrar a cura para doenças graves como o câncer. Ele mesmo já tinha passado por algumas, mas só lembra de acordar no dia seguinte com algumas incisões cirúrgicas pelo corpo. Ele sentia muita dor, como de um pós operatório, mas nada mais.
O médico tinha um laboratório secreto dentro do Asylum, ninguém além dele e algumas enfermeiras sabiam onde ficava. Os loucos eram levados para lá já sedados. Dagoberto diz que os rumores diziam que ele guardava junto com outros documentos importantes as suas descobertas a sete chaves em um cofre que ficava no laboratório.
Depois de 5 anos, somente alguns meses antes de todos sumirem do Asylum, a filha de Dagoberto tirou o pai do hospício e passou a tratar dele em casa.
Ele diz que o Dr. Adan era muito estranho, fazia coisas que pessoas normais não poderiam fazer, e olhando bem fundo nos olhos de Roxy ele diz que ele tinha uma tatuagem igual a dela no ombro.
Os dois ficaram em silêncio por alguns segundos, e Dagoberto diz que ela não precisava se preocupar, pois ele não contaria a ninguém o segredo dela, e que os militares que estão na cidade já tinham ido fazer perguntas a ele, mas ele se fez de senil e não respondeu nada. Ele só estava contando tudo aquilo para Roxy porque sabia do que ela era capaz e que não contaria nada a ninguém, mas queria algo em troca, ele não queria morrer, queria viver eternamente. Roxy acena afirmativamente com a cabeça e diz que pode fazer isso por ele, que ele pode ser eterno, mas em troca teria que abrir mão de sua alma. Dagoberto diz já ter perdido a alma há muito tempo uma parte na guerra e a outra no Asylum.
Roxy retira seu punhal negro da bota e faz um corte profundo na palma da mão do velho e diz que aquilo sela o acordo deles e que aquela marca o identificaria como uma alma de propriedade dela ao chegar no inferno. Ela sorri quase carinhosamente para ele e diz que depois que corpo dele desistir de lutar pela vida ele será eterno. No mesmo instante Roxy sente seu corpo ser tomado de poder. Precisa fazer um esforço considerável para manter sua loucura caótica sob controle, ela revira os olhos e seu corpo humano se deforma ligeiramente, mas logo ela consegue se controlar.
Roxy sai na rua muito satisfeita, tenta até disfarçar sua felicidade que não combinava nada com o clima da cidade, ela sente sua eterna fome por poder um pouco saciada. Mas algo a deixa muito intrigada; se o tal Dr. Adan Lawrence era um infernal, ele não poderia conceber filhos. Então o Dr. David Lawrence era um impostor. Qual seria o real interesse dele em Titanium? Descobrir isso era o próximo objetivo de Roxy, e ela proporia uma investigação profunda sobre a vida deste cientista ao jornal.
Crônica solo por Kayla Pearl.
NPC: Sr. Dagoberto
Haviam militares por todos os lados. A cidade estava em quarentena, completamente isolada do resto do mundo. Ninguém entrava e ninguém saía sem a ordem dos militares.
Uma quantidade grande de soldados guardava um luxuoso trailler onde um cientista renomado, o Dr. David Lawrence, se hospedava. Diziam que ele estava lá para pesquisar sobre o vírus e garantir que aquele vírus não virasse uma ameça a raça humana. Mas o mais interessante era que que este cientista é filho do antigo Diretor do Asylum, o Dr. Adam Lawrence.
Roxy termina o cigarro e coloca a máscara no rosto. Ela era obviamente imune ao vírus, uma vez que não era humana, mas precisava se passar por uma pessoa normal.
A infernal tinha conseguido um emprego como fotógrafa e jornalista no jornal da cidade. Não tinha sido muito difícil, uma vez que estava difícil encontrar pessoas dispostas a sair na rua fotografando cadáveres e se expondo ao vírus, que ninguém ainda tinha certeza de como ele era transmitido. O novo emprego permitia que Roxy descobrisse mais sobre o tal vírus sem que suspeitassem de suas reais intenções.
Antes de ir para o trabalho Roxy costumava tomar um café na padaria que ficava ao lado do Jornal. Ela tentava manter suas rotinas o mais humanas possíveis.
Roxy tomava o seu café e fingia ler o jornal, mas sua atenção estava concentrada na conversa de um grupo de jovens meio bêbados que tomavam shots de cachaça como café da manhã. Um deles comentava que um tal de Sr. Dagoberto também estava com o tal vírus, praticamente à beira da morte. Os outros jovens lamentavam a notícia, pois ele era um dos cidadãos mais velhos de Titanium. Um outro fez piada; dizendo que ao menos ele não ficaria louco, pois já era, já até tinha sido paciente do Asylum, depois que voltou da guerra e tentou matar sua esposa.
Toda essa conversa deixou Roxy muito interessada. Ela abandonou o café e o jornal e foi pesquisar onde o Sr. Dagoberto morava para entrevistá-lo. Era uma oportunidade de ouro poder conversar com alguém que já tinha estado dentro daquela casa de loucos.
Roxy foi recebida com uma certa desconfiança pela filha do Sr. Dagoberto, mas ele, ouvindo a conversa do quarto, falou para a filha que deixasse a jornalista entrar.
O quarto do velho veterano de guerra tinha um cheiro pútrido de carne em decomposição, a aparência dele também não era das melhores, mas Roxy já tinha visto coisas piores em seus muitos séculos de vida. Ela puxou uma cadeira e sentou perto da cama. O homem logo de cara notou uma tatuagem no ombro de Roxy e pediu que a filha os deixassem a sós.
Roxy começa fazendo algumas perguntas genéricas até perguntar se ele sabe que estão pensando em reabrir o Asylum da cidade para abrigar as pessoas contaminadas pelo vírus que apresentam como sintoma a loucura. Dagoberto diz que espera que isso não aconteça. Ele diz que muito do que viveu lá acabou esquecendo por causa da medicação forte que tomava diariamente, mas que ainda guardava algumas lembranças perturbadoras do lugar. Diz que viu coisas que ninguém acreditaria se ele contasse. A memória mais vivida que ele tinha era do Dr. Adan Lawrence, o diretor do Asylum. Ele diz que o médico costumava fazer experiências bizarras com os loucos, alegando que tentava encontrar a cura para doenças graves como o câncer. Ele mesmo já tinha passado por algumas, mas só lembra de acordar no dia seguinte com algumas incisões cirúrgicas pelo corpo. Ele sentia muita dor, como de um pós operatório, mas nada mais.
O médico tinha um laboratório secreto dentro do Asylum, ninguém além dele e algumas enfermeiras sabiam onde ficava. Os loucos eram levados para lá já sedados. Dagoberto diz que os rumores diziam que ele guardava junto com outros documentos importantes as suas descobertas a sete chaves em um cofre que ficava no laboratório.
Depois de 5 anos, somente alguns meses antes de todos sumirem do Asylum, a filha de Dagoberto tirou o pai do hospício e passou a tratar dele em casa.
Ele diz que o Dr. Adan era muito estranho, fazia coisas que pessoas normais não poderiam fazer, e olhando bem fundo nos olhos de Roxy ele diz que ele tinha uma tatuagem igual a dela no ombro.
Os dois ficaram em silêncio por alguns segundos, e Dagoberto diz que ela não precisava se preocupar, pois ele não contaria a ninguém o segredo dela, e que os militares que estão na cidade já tinham ido fazer perguntas a ele, mas ele se fez de senil e não respondeu nada. Ele só estava contando tudo aquilo para Roxy porque sabia do que ela era capaz e que não contaria nada a ninguém, mas queria algo em troca, ele não queria morrer, queria viver eternamente. Roxy acena afirmativamente com a cabeça e diz que pode fazer isso por ele, que ele pode ser eterno, mas em troca teria que abrir mão de sua alma. Dagoberto diz já ter perdido a alma há muito tempo uma parte na guerra e a outra no Asylum.
Roxy retira seu punhal negro da bota e faz um corte profundo na palma da mão do velho e diz que aquilo sela o acordo deles e que aquela marca o identificaria como uma alma de propriedade dela ao chegar no inferno. Ela sorri quase carinhosamente para ele e diz que depois que corpo dele desistir de lutar pela vida ele será eterno. No mesmo instante Roxy sente seu corpo ser tomado de poder. Precisa fazer um esforço considerável para manter sua loucura caótica sob controle, ela revira os olhos e seu corpo humano se deforma ligeiramente, mas logo ela consegue se controlar.
Roxy sai na rua muito satisfeita, tenta até disfarçar sua felicidade que não combinava nada com o clima da cidade, ela sente sua eterna fome por poder um pouco saciada. Mas algo a deixa muito intrigada; se o tal Dr. Adan Lawrence era um infernal, ele não poderia conceber filhos. Então o Dr. David Lawrence era um impostor. Qual seria o real interesse dele em Titanium? Descobrir isso era o próximo objetivo de Roxy, e ela proporia uma investigação profunda sobre a vida deste cientista ao jornal.
Crônica solo por Kayla Pearl.
NPC: Sr. Dagoberto
O que aconteceu nesta cidade? Ninguém sabe... Só sei que do nada tudo virou trevas, está tudo destruído... Escuridão total. Não sinto dor física, apesar das feridas... Meu corpo parece flutuar em meio à destruição, não vejo ninguém, apenas vultos, que aparecem e somem do nada.Pra onde foram todos,porque estou sozinha,e esses vultos, o que são? Sinto um enorme medo. Quem poderá me ajuda? Onde estão meus amigos? Esses gritos parecem vir do sanatório, preciso chegar lá. Corro pela mata fechada, gritos e uivos me assustam. Sinto minhas pernas perderem as forças... Mas e preciso continuar e depois de uma eternidade de alucinações chego no sanatório...estou certa de que irei encontrar todos eu os escuto...mas não os vejo só os gritos e sombras me rodeiam, vejo corpos mutilados, sinto cheiro de sangue estou alucinada pelo medo...que monstros são esses que se materializam em sombras nas paredes? Destruição e morte... Que triste fim me espera?
ResponderExcluir